Rapadura do Padoia tem sabores variados e moinho movido a cavalo

Hoje o projeto “A Cana, o açúcar e muito mais” traz mais uma família de Goianá que mantém de pé a tradição de transformar garapa numa irresistível tentação. A produção da rapadura movimenta a economia e se apresenta como um importante pilar da cultura e dos costumes de nossa gente.

O destaque de hoje é o trabalho do Paulo Jorge Rodrigues, conhecido como Padoia. Ele segue firme na mesma trajetória de seus antepassados, produzindo rapaduras de mamão, abóbora, amendoim e açúcar mascavo. A tradição é uma das suas marcas. Padoia e família utilizam o engenho puxado a cavalo que era do avô e existe há mais de 100 anos.

A história da cana-de-açúcar no Brasil teve início no século 16, quando a planta foi introduzida nas terras brasileiras pelos colonizadores portugueses. Desde então, a cultura se tornou uma das mais importantes e representativas do agronegócio brasileiro, que corresponde a cerca de 40% da produção mundial. Orgulhosamente, Goianá tem presença marcante nesse cenário.